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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Flamengo quebra a cabeça para encontrar cérebro do time


Dorival Júnior terá de procurar um exímio meia no grupo, que não oferece muitas opções prontas para tentar solucionar problema



Adryan tem sido testado por Dorival Júnior no Flamengo na função de armador (Foto: Paulo Sérgio)

À procura de um cérebro para guiar o meio de campo e municiar os atacantes no Campeonato Brasileiro, o Flamengo terá de recorrer ao próprio grupo para tentar solucionar um problema que atormenta o técnico Dorival Júnior.


A contratação de uma camisa 10 não vingou, o treinador, que chegou posteriormente, procurou um esquema sem a necessidade de um exímio meia, mas a carência por um organizador de jogadas ficou evidente nas últimas apresentações, especialmente após o empate sem gols, no domingo, com o Botafogo.




Desde que o 4-3-3 foi implementado, com Thomás e Negueba abertos pelos lados, o Rubro-Negro conseguiu cinco gols nas cinco exibições com o esquema vigente. E todos eles foram marcados por Vagner Love.


– Não tem o homem de criação. Por isso, temos menos articulação. Então, teríamos de ganhar em velocidade – explicou o técnico.


São quatro opções que Dorival Júnior tem como possibilidade para exercer a função. Dois jovens, Adryan e Mattheus, estão sendo lapidados pelo técnico. Os outros dois, Bottinelli e Ibson, apesar da rodagem, não têm o perfil do meia procurado pelo treinador.


A despeito de estar incomodado com a carência de um meia no elenco, o técnico, por ora, não acena com mudanças na estrutura do time.
– Quando os garotos crescerem e adquirirem uma confiança maior, talvez, consigamos com essa mesma formação ter um volume maior. E espero que isso aconteça rapidamente – ponderou o técnico.


Desde que as investidas por Diego e por Riquelme não foram concretizadas e a janela de transferências internacionais fechou, o Flamengo passou a mapear o mercado nacional, especialmente a Série B. A busca, entretanto, não foi satisfatória até o momento.

Dorival armou time parecido no Santos

A vocação do técnico Dorival Júnior para armar times ofensivos já foi vista em diversos trabalhos. O mais notório foi com o Santos, em 2010, quando conseguiu juntar jogadores bons em diversos setores do campo, muitas vezes adaptando-os para funções que ainda não haviam realizado em suas carreiras.

O time atual do Flamengo é muito parecido com aquele do Santos no sentido tático, embora sem jogadores tanta qualidade. A grande diferença fica por conta de um armador clássico como Ganso, já que no elenco rubro-negro não há ninguém que desempenhe função semelhante, com exceção do jovem Mattheus, que ainda não é tido como suficientemente preparado para assumir o posto na equipe.

Os laterais ofensivos, um meio de campo que sai rápido para o contra-ataque e um ponta de cada lado são pontos em comum entre as duas equipes.

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