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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Magoado, Joel critica Patricia Amorim: ‘Está com vergonha de falar comigo?’







Ex-treinador diz que foi demitido de maneira agressiva após seis meses no Rubro-Negro e relembra dificuldades no comando da equipe

Demitido há quase três semanas do cargo de treinador do Flamengo, Joel Santana abriu o jogo em entrevista exclusiva ao Globo Esporte. Revelou mágoa com Patrícia Amorim pelo modo como foi demitido e insinuou o que comportamento extracampo de alguns jogadores do Flamengo o desagradava. Porém, nada incomodou mais do que a demissão ‘a longo prazo’. Entre os primeiros boatos de interesse em outros treinadores e a saída definitiva de Joel se passou quase um mês.

- Pode me tirar, não tem problema, mas da maneira que foi é muito agressivo. Eu queria receber um telefonema da presidente do clube, como me telefonava, como falava com ela toda a semana, como eu almoçava com ela de frente. Por quê? Está com vergonha de falar comigo?

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Por meio da assessoria de imprensa, a presidente do Rubro-Negro disse que não teve intenção de ser agressiva com o ex-treinador. Patricia afirmou que tem respeito, gratidão e admiração por Joel e disse ainda que se sentiu representada por Zinho, diretor executivo de futebol, na negociação para a saída do técnico.
Seis meses no comando

A quinta passagem de Joel no clube carioca durou quase um semestre. Contratado em fevereiro de 2012, o técnico comandou o time em 31 jogos. Foram 17 vitórias, cinco empates e nove derrotas. O desafio inicial era montar um time competitivo para a disputa da Libertadores.

- O elenco do Flamengo não é fraco, é novo. Com duas, três, ou quatro situações, se organiza o time.

O treinador precisava de algumas contratações de peso. O objetivo era receber esses jogadores no período entre o Estadual e o Brasileirão. Mas só o Ibson foi contratado. A solução dada pela diretoria, explica Joel, foi aproveitar os mais jovens.

- Existe divergência de valores. O Flamengo tem um grupo de jogadores que estão chegando e outros que estão há muito tempo. E é onde você precisa colocar os dois grupos juntos para terem o mesmo caminho. Sempre há resistência.
No tempo em que passou à frente do clube, o técnico não conseguiu fazer o time jogar bem. Ele assume a culpa, mas acrescenta outros fatores.

- Todo mundo tem uma parcela, claro que a parcela maior é do treinador. Mas a gente está vivendo… Está gravando aí? Então para!

A pedido de Joel, a câmera foi desligada para que ele contasse detalhes que não deseja divulgar. O comportamento extracampo de alguns jogadores do Flamengo desagradava, insinuou Joel.

- E o que vinha acontecendo no Flamengo não foi porque eu cheguei, já estava, já era… E muita gente sabe o que estava acontecendo, o que aconteceu e está lá… E o que pode acontecer – finalizou o ex-treinador, sem dar mais informações.

Fonte: Globo Esporte.com

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