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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Patricia Amorim disputará eleição no Flamengo

Atual mandatária rubro-negra decidiu tentar a reeleição no clube e decisão poderá ser comunicada até o fim desta semana com anúncio da chapa

Eduardo Mendes e Roberto Murad - 25/09/2012 - 07:02 Rio de Janeiro (RJ)


Patricia Amorim tentará a reeleição no Flamengo(Foto: Paulo Sérgio)

A exposição causada pelos sucessivos problemas na administração do Flamengo não intimidou Patricia Amorim e, mesmo bombardeada pela oposição, a presidente tentará a reeleição no cargo no final deste ano.


O anúncio da decisão deverá acontecer ainda esta semana, com a possibilidade de a mandatária lançar a candidatura e apresentar os principais nomes que irão compor a chapa da situação. A pessoas próximas, ela já comunicou sobre a escolha tomada nos últimos dias.




Depois de um cenário recente de instabilidade que envolveu até denúncias contra ela ligadas ao mandato de vereadora, Patricia optou por disputar o pleito, apoiada por pessoas do entorno dela.


A indefinição arrastava-se há quase um mês e provocava um desgaste interno dentro do próprio staff de Patricia. Recentemente, ela chegou a cogitar a possibilidade de apoiar uma outra pessoa, que seria o vice de patrimônio Alexandre Wrobel, abdicando da disputa. O próprio Wrobel confirmou as conversas no dia da inauguração do Muro dos Tijolinhos este mês.


A incerteza da participação de Patricia Amorim era tão grande que Wrobel já ganhava respaldo de nomes importantes do Flamengo, como do vice geral Hélio Ferraz.


Pouco tempo antes de tomar a decisão, Patricia Amorim cogitava esperar a eleição municipal, no dia 7 de outubro – na qual ela tentará o quarto mandato ao cargo de vereadora – para resolver a situação relativa ao clube. Os votos recebidos seriam usados como um termômetro pela mandatária.


Essa possibilidade, porém, era inviabilizada pelo fato de as inscrições das chapas serem permitidas até o dia 1 de outubro. A comissão eleitoral já havia comunicado que nenhum prazo seria mudado.


A chapa de cada candidato que disputará a eleição no Flamengo terá de contar com 236 partidários à comissão eleitoral.

Oposição dividida favorece Patricia

O cenário eleitoral do Flamengo está caminhando exatamente como Patricia Amorim gostaria. Muitas pessoas se mostraram contrárias à gestão da atual mandatária, mas, em vez de se unirem, decidiram lançar candidaturas individuais e isso fará com que os votos de quem pretende ver uma cara nova na presidência fiquem divididos.

Como de costume, a eleição no Flamengo terá nomes com pouquíssima chance, mas que acabam sendo importantes para o vencedor, pois vão tirar votos dos concorrentes. As decisões têm sido muito apertadas, quase sempre com pouca diferença.

Até o momento, os seguintes conselheiros já anunciaram a intenção de se candidatarem na eleição rubro-negra: Ronaldo Gomlevsky, Jorge Rodrigues, Lysias Itapicuru, Wallim Vasconcellos, Delair Dumbrosck, Marcos Braz e Maurício Rodrigues.

Presidente fez pesquisas de votos


Ao longo do último ano, a presidente Patricia Amorim adotou o discurso de que ainda não havia decidido se iria se candidatar para a reeleição. Aos amigos, ela sempre disse que só entraria na disputa se tivesse convicção de que poderia sair vencedora. Para isso, encomendou algumas pesquisas sobre a intenção de votos dos sócios do Flamengo.

Em todas as pesquisas, ela apareceu à frente dos concorrentes. As primeiras eram apenas para saber se os sócios estavam aprovando a gestão no clube. Para a maioria deles, o trabalho é bem visto.

Diante da torcida rubro-negra, o mau desempenho do time em 2012 e os problemas fora de campo acabaram minando a gestão de Patricia. Porém, o quadro eleitoral do Flamengo é muito diferente da maior parte da torcida. Somente os sócios podem votar e decidir o destino do clube mais popular do país.

Com a decisão dela de tentar a reeleição, os últimos meses da atual gestão podem acabar sendo fundamentais para a eleição no início de dezembro.


A corrida eleitoral no Flamengo

Quem comprou a lista
Ronaldo Gomlevsky, Jorge Rodrigues, Lysias Itapicuru, Wallim Vasconcellos, Delair Dumbrosck, Marcos Braz e Maurício Rodrigues adquiriram a relação de sócios que podem votar no pleito do fim do ano. Desse pacote, só Delair ainda não confirmou se participará da disputa. Ele defende a presença de poucos candidatos para a escolha presidencial.

Correndo por fora
O conselheiro José Carlos Peruano lançou a candidatura, mas não comprou a lista. O ex-judoca Frederico Flecha, que fez uma consulta à comissão eleitoral para uma possível análise da elegibilidade dele, também não adquiriu a lista.

A composição
Cada chapa precisa ter 236 partidários.

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