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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vereadora Patrícia Amorim lota gabinete com pessoas do Flamengo e familiares

Patricia Amorim agraciou pessoas do Flamengo e da família com cargos na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro

Três mandatos como vereadora, um como presidenta do Flamengo. Patrícia Amorim nomeou em seu gabinete na Câmara dos Vereadores 25 pessoas do clube, nomes ligados à base política que sustenta o mandato rubro-negro. É o que mostra levantamento feito pelo ESPN.com.br no gabinete da vereadora-presidenta.

Entre os nomeados, há até quem tem o poder de fiscalizá-la no clube, como o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, o capitão Léo. Ex-chefe de torcida organizada, Leonardo ficou no gabinete de Patrícia entre os anos de 2003 e 2007, recebendo salário entre R$ 4 mil e R$ 7 mil. No ano em que assumiu o Conselho Fiscal, deu lugar ao sócio dele na empresa Leson Auditoria e Contabilidade, Nelson Santos de Souza. A sociedade ainda está ativa, e Nelson segue até hoje no gabinete de Patrícia.


A presença do poder que fiscaliza a presidenta no clube em seu gabinete é mais ampla: Izamilton Mota Gois, também do Conselho, também já esteve entre os funcionários de Patrícia. De acordo com o estatuto do Flamengo, o Conselho Fiscal é “um poder totalmente independente, eleito a cada 3 anos pelos membros do Conselho Deliberativo”.


O momento de maior repercussão de Leonardo Ribeiro no Flamengo foi o conflito com Zico, então diretor de futebol. No cargo, o ex-jogador criticou a forma como as divisões de base eram gerenciadas e bateu de frente com dirigentes de Patrícia.


Na ocasião do confronto Zico x Capitão Léo, Patrícia optou por não confrontar o ídolo. Coube a Leonardo Ribeiro tomar a frente do confronto, poupando a presidenta e seus diretores mais próximos do desgaste. Durante o embate, Patrícia limitou-se a protocolares declarações formais de que “respeitava a história de Zico no Flamengo e a figura do ídolo”.


Sobre os ataques de Leonardo Ribeiro, Patrícia declarou que o conselho fiscal era um poder independente no clube e que não tinha ingerência nas atitudes do seu mandatário. Na despedida do elenco, diante da presidenta, Zico afirmou que “não foi protegido por ela”.


Patrícia disse à ESPN que não vê conflito de interesse no fato do sócio do presidente do conselho que a fiscaliza receber salário do seu gabinete.


“Eu não preciso abrir mão do trabalho de uma pessoa bacana porque o sócio, o amigo, o pai ou a mãe ou quem quer que seja, se relacione com ele, resolve tomar uma outra linha. O Léo tomou uma linha política, assumiu os riscos dele. Eu fui candidata e ele foi contra. Eu não tenho nenhum desconforto em falar sobre isso”, disse Patrícia Amorim.


Leonardo Ribeiro confirmou que foi ele quem indicou Nelson para sua vaga. E afirmou não ver conflito de interesse no fato de seu sócio receber salário de Patrícia. Leonardo disse que, mesmo assim, tem independência em suas ações.


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