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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Quase livre do rebaixamento, Fla se planeja para não repetir erros em 2013


Zinho diz que é preciso começar o ano diferente, e Dorival faz alerta: 'É um ano que tem que ficar marcado no Flamengo para uma recuperação futura'


Por Janir JúniorRio de Janeiro

Zinho acha que o time encaixou na reta final do
Brasileirão (Foto: Pedro Kirilos / Agência O Globo)

Um ano para ser esquecido. Ou lembrado para que os erros não se repetiam. Uma vitória sobre o Figueirense neste sábado, às 21h, em Volta Redonda, acaba de vez com o fantasma do rebaixamento no Flamengo. Será a senha para rever conceitos, analisar erros e começar a traçar o planejamento para 2013, depois das decepções no Carioca, na Libertadores e na atual competição. O diretor de futebol Zinho diz que o grupo atual conseguiu encaixar na reta final e poderia, se fosse trabalhado a longo prazo, ter melhor sorte no Brasileirão.

- Fico triste por esse grupo não estar disputando coisas melhores. Nessa reta final, com o grupo montado, acho que o Flamengo poderia lutar por coisas melhores, mas só agora encaixou. Com o elenco que tem hoje, se fosse trabalhado do início, com essa comissão técnica, poderia ser diferente. Mas não adianta lamentar, é pegar isso e planejar antes, começar o ano diferente – afirmou Zinho, que assumiu a função de diretor em maio.

Dorival Júnior é adepto da psicologia de choque de realidade. Com a oscilação da equipe, o treinador espera que o panorama atual sirva de lição.

- Não podemos nos dar por satisfeitos pelos poucos pontos que fizemos. É um ano que tem que ficar marcado no Flamengo para uma recuperação futura. E que comece rapidamente.
Dorival orienta a equipe. Técnico diz que não está
satisfeito (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)

Antes da chegada de Dorival, o Flamengo teve Vanderlei Luxemburgo e Joel Santana como treinadores, e precisou superar problemas fora das quatro linhas. Ainda assim, a torcida abraçou o time em jogos na reta final no Engenhão. Zinho espera que seja assim no Raulino de Oliveira neste sábado.

- Sem demagogia, pelo que vivi na minha carreira, dificilmente vi atitude de torcida com clube como tenho visto aqui. Foi um ano ruim para o Flamengo, que foi mal no Carioca, na Libertadores, não está bem no Brasileirão. Passou por muitas mudanças, problemas políticos, trocas de treinadores, problemas financeiros, tudo que não teria que ter acontecido. A atitude do torcedor é sensacional. Tento destacar isso para os caras, a torcida está do lado do time – disse o diretor.

E os bastidores do clube ainda prometem fervilhar com as eleições presidenciais que acontecerão na primeira semana de dezembro. Até lá, não está descartada a efetivação de um vice de futebol. O nome de Marcos Braz continua sendo o mais forte.

O departamento de futebol sofreu com diversas mudanças com saídas de dirigentes, e permanece com quadro incompleto. Atualmente, Zinho, sem vice desde a demissão de Paulo César Coutinho, toca o barco sozinho.


Renato Abreu e Léo Moura seguem em compasso de espera sobre renovação, já que os contratos encerram em dezembro. Magal, cujo vínculo termina no fim do ano, é um jogador que não permanecerá no clube, assim como outros que serão negociados.Depois de se livrar de vez do fantasma do rebaixamento, Zinho e Dorival poderão traçar o planejamento, de 2013 com nomes de reforços, dispensas e renovações, como é o caso do volante Amaral, que tem vínculo até dezembro, mas deve prolongar seu contrato.

A lateral esquerda também é um ponto de interrogação. Ramon, emprestado pelo Corinthians até o meio do ano de 2013, pode retornar para a capital paulista caso o Timão deseje, mas com uma compensação financeira. Junior Cesar, que está emprestado ao Atlético-MG, é jogador do Flamengo, que também tem direito de pedir o retorno do jogador.


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