Vagner Love deixa o Flamengo de novo para jogar no CSKA Moscou Foto: Alexandre Vidal
Lucas Calil
Na saideira do Rio de Janeiro e do Flamengo antes de voltar ao CSKA Moscou, da Rússia, Vagner Love deixou a tristeza de lado e fez ontem uma em casa. Convidou familiares, amigos e, inclusive, membros da antiga diretoria rubro-negra, que trouxe o atacante em janeiro de 2012. Amanhã, Love novamente dá adeus ao Brasil e aos familiares para se juntar ao time russo na pré-temporada.
— A gente não esperava por isso de jeito nenhum, o Vagner já estava na pré-temporada com os companheiros, mas as reuniões dos dois últimos dias mudaram as coisas. Todos os nossos amigos ficaram sem acreditar e perguntaram para a gente: "É verdade mesmo que o Vagner saiu"? Ele mesmo está muito chateado de sair do Brasil, adora o Flamengo, é ídolo — lamenta a irmã de Love, Vania, que ontem estava na festa de despedida do jogador, assim como Cacau Cotta, antigo vice-presidente da Fla-Gávea e homem de confiança da ex-presidente Patricia Amorim.
Até o começo da semana passada, o Flamengo ainda devia o 13 salário dos atletas do futebol e, com Vagner Love, tinha uma dívida relativa a luvas e direitos de imagem. Quantia que ultrapassava R$ 1 milhão, fora os atrasos constantes nos vencimentos mensais de R$ 600 mil, os maiores da Gávea desde a saída de Ronaldinho Gaúcho. Para voltar à Rússia, Love abriu mão da dívida com o Flamengo, e o CSKA perdoou os R$ 16 milhões que o Rubro-negro ainda precisava quitar. Três parcelas de R$ 5,3 milhões estavam em aberto (R$ 10,8 milhões já foram pagos).
Fora isso, os russos fizeram ao atacante uma proposta difícil de se recusar: luvas de R$ 8 milhões e salários de R$ 400 mil, inferiores aos que Love recebe no Flamengo mas que serão pagos sem atrasos. Por uma temporada de Vagner Love, no fim das contas, o Flamengo gastou o equivalente a R$ 18 milhões, somados os direitos do artilheiro e os salários. Cerca de R$ 1,5 milhão mensais.
Procurando pelo Jogo Extra, ontem, o empresário de Love, Evandro Ferreira, pediu que a reportagem retornasse a ligação em dez minutos, mas não voltou a atender o telefone.
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Na saideira do Rio de Janeiro e do Flamengo antes de voltar ao CSKA Moscou, da Rússia, Vagner Love deixou a tristeza de lado e fez ontem uma em casa. Convidou familiares, amigos e, inclusive, membros da antiga diretoria rubro-negra, que trouxe o atacante em janeiro de 2012. Amanhã, Love novamente dá adeus ao Brasil e aos familiares para se juntar ao time russo na pré-temporada.
— A gente não esperava por isso de jeito nenhum, o Vagner já estava na pré-temporada com os companheiros, mas as reuniões dos dois últimos dias mudaram as coisas. Todos os nossos amigos ficaram sem acreditar e perguntaram para a gente: "É verdade mesmo que o Vagner saiu"? Ele mesmo está muito chateado de sair do Brasil, adora o Flamengo, é ídolo — lamenta a irmã de Love, Vania, que ontem estava na festa de despedida do jogador, assim como Cacau Cotta, antigo vice-presidente da Fla-Gávea e homem de confiança da ex-presidente Patricia Amorim.
Até o começo da semana passada, o Flamengo ainda devia o 13 salário dos atletas do futebol e, com Vagner Love, tinha uma dívida relativa a luvas e direitos de imagem. Quantia que ultrapassava R$ 1 milhão, fora os atrasos constantes nos vencimentos mensais de R$ 600 mil, os maiores da Gávea desde a saída de Ronaldinho Gaúcho. Para voltar à Rússia, Love abriu mão da dívida com o Flamengo, e o CSKA perdoou os R$ 16 milhões que o Rubro-negro ainda precisava quitar. Três parcelas de R$ 5,3 milhões estavam em aberto (R$ 10,8 milhões já foram pagos).
Fora isso, os russos fizeram ao atacante uma proposta difícil de se recusar: luvas de R$ 8 milhões e salários de R$ 400 mil, inferiores aos que Love recebe no Flamengo mas que serão pagos sem atrasos. Por uma temporada de Vagner Love, no fim das contas, o Flamengo gastou o equivalente a R$ 18 milhões, somados os direitos do artilheiro e os salários. Cerca de R$ 1,5 milhão mensais.
Procurando pelo Jogo Extra, ontem, o empresário de Love, Evandro Ferreira, pediu que a reportagem retornasse a ligação em dez minutos, mas não voltou a atender o telefone.
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