Rafinha está valorizado e blindado Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo
A blindagem sobre Rafinha não é novidade no Flamengo. Antes de brilhar em campo pelos profissionais em 2013 e virar o novo xodó, o jovem de 19 anos já havia tido a ascensão controlada ano passado por Dorival Junior. Ciente do momento ruim do time no segundo semestre de 2012, com péssima campanha no Brasileiro e em período eleitoral, o treinador decidiu não lançar o talento.
— Já havia visto alguns jogos dele, mas o clima de tensão era enorme. Não podia lançar mais um garoto e acabar queimando — explicou o comandante rubro-negro.
O trabalho de lapidar a joia, que terá um salário base 400% maior (de R$ 5 mil para R$ 20 mil), se deu de forma mais serena depois da queda do pano de fundo político. Zico, que indicou Rafinha para o Flamengo, chegou a dizer que houve má vontade da gestão da ex-presidente Patricia Amorim, que questionou a atuação do ídolo como diretor ao longo da parceria com o CFZ.
Política à parte, integrantes da diretoria anterior alegavam que Rafinha ainda era muito frágil fisicamente e que também por isso nem atuava como titular na equipe de juniores. Jogadores que atuaram com a revelação confirmaram inclusive que Rafinha era desacreditado pelos companheiros por conta do porte físico.
No momento em que jovens como Adryan, Thomas e Matheus foram integrados, o técnico era Joel Santana, e Rafinha não foi incluído. Tanto Joel como sua comissão técnica não tinham costume de escolher os meninos para completarem o profissional e respeitavam a indicação dos coordenadores Carlos Noval e Carlos Brasil.
Para o técnico Dorival Junior, a diferença de desempenho entre o Flamengo de agora e o da sua chegada, quando tentou implementar a mesma postura tática, foi ter tido calma com Rafinha.
— A diferença foi termos achado um jogador como o Rafinha. Tentei com Thomas e Negueba e tivemos uma queda brusca — finalizou.
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A blindagem sobre Rafinha não é novidade no Flamengo. Antes de brilhar em campo pelos profissionais em 2013 e virar o novo xodó, o jovem de 19 anos já havia tido a ascensão controlada ano passado por Dorival Junior. Ciente do momento ruim do time no segundo semestre de 2012, com péssima campanha no Brasileiro e em período eleitoral, o treinador decidiu não lançar o talento.
— Já havia visto alguns jogos dele, mas o clima de tensão era enorme. Não podia lançar mais um garoto e acabar queimando — explicou o comandante rubro-negro.
O trabalho de lapidar a joia, que terá um salário base 400% maior (de R$ 5 mil para R$ 20 mil), se deu de forma mais serena depois da queda do pano de fundo político. Zico, que indicou Rafinha para o Flamengo, chegou a dizer que houve má vontade da gestão da ex-presidente Patricia Amorim, que questionou a atuação do ídolo como diretor ao longo da parceria com o CFZ.
Política à parte, integrantes da diretoria anterior alegavam que Rafinha ainda era muito frágil fisicamente e que também por isso nem atuava como titular na equipe de juniores. Jogadores que atuaram com a revelação confirmaram inclusive que Rafinha era desacreditado pelos companheiros por conta do porte físico.
No momento em que jovens como Adryan, Thomas e Matheus foram integrados, o técnico era Joel Santana, e Rafinha não foi incluído. Tanto Joel como sua comissão técnica não tinham costume de escolher os meninos para completarem o profissional e respeitavam a indicação dos coordenadores Carlos Noval e Carlos Brasil.
Para o técnico Dorival Junior, a diferença de desempenho entre o Flamengo de agora e o da sua chegada, quando tentou implementar a mesma postura tática, foi ter tido calma com Rafinha.
— A diferença foi termos achado um jogador como o Rafinha. Tentei com Thomas e Negueba e tivemos uma queda brusca — finalizou.
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