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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Funcionário mostra extrato e diretor apresenta prestação de contas no Fla




Cadu atesta que não foi favorecido no caso do aluguel de campo pago em dinheiro e não contabilizado. Renato Darlan envia notas de despesas


Por Eduardo Peixoto e Vicente SedaRio de Janeiro


Citado na reportagem publicada na quarta-feira pelo GLOBOESPORTE.COM a respeito de uma apuração em curso pela auditoria que é realizada no Flamengo sobre R$ 25 mil pagos em espécie para aluguel de campo na sede do clube, na Gávea, que não entraram na contabilidade, o ex-funcionário Carlos Eduardo da Silva Almeida enviou o seu extrato bancário segundo o qual, apesar de existir um recibo apontando o depósito do aluguel em sua conta no Bradesco, o dinheiro não chegou a ser depositado. A maior operação que consta no documento bacário na data do recibo, 6 de março de 2012, é um depósito, feito pelo próprio titular da conta, no valor de R$ 1.330,57.

Cadu autorizou publicação de extrato para mostrar que o dinheiro não foi depositado (Foto: Infoesporte)

Cadu, como é conhecido na Gávea, foi envolvido no caso através de um recibo de pagamento assinado pelo então diretor executivo do Fla-Gávea Renato Darlan. O documento é diferente do que foi entregue à Confederação Brasileira de Rúgbi (CBRu), que é assinado pelo ex-vice presidente do departamento, Cacau Cotta. No recibo assinado por Darlan, consta a informação de depósito na conta de Cadu. No documento que está na contabilidade da CRBu, não há qualquer informação de depósito, apenas registra o recebimento do dinheiro, levado em espécie pela entidade à tesouraria do clube.

Por e-mail, Cadu escreveu: "Segue anexo meu estrato bancário, não aguento mas essa historia. já perdi meu pai, meu emprego, eu quero paz. Espero que esclareça essa historia de uma vez por todas".

O Flamengo investiga o caso já que os R$ 25 mil pagos em dinheiro não entraram na contabilidade do clube, que confirmou o dado de forma oficial. Pouco mais de um mês depois do pagamento não contabilizado, ocorreu uma coicidência: um assalto a um funcionário nas proximidades do clube. Ele carregava, sem seguranças, um envelope com R$ 25 mil. Foi registrada ocorrência do assalto, mas o criminoso não foi encontrado.

Prestação de contas

Três dias depois do assalto, a contabilidade rubro-negra acusou a entrega de notas que comprovariam despesas em melhorias na sede da Gávea no mesmo valor. Renato Darlan enviou a prestação de contas com referências das notas ao GLOBOESPORTE.COM nesta quinta-feira. Constam despesas em marmoraria, loja de iluminação, materiais de construção (duas notas e um depósito em dinheiro) e investimento de R$ 10 mil em melhorias de vestiário da base. Os demais materiais, segundo a prestação de contas, foram para "construção e decoração de sala de convivência dos sócios".

- Essa explicação (sobre o motivo de o dinheiro não ter sido contabilizado) quem precisa dar é o financeiro. Isso não é incomum de acontecer com pequenos valores. É tudo muito difícil, e precisa acontecer. Não existe sumiço, nem erro de procedimento. Houve aceleração do procedimento. O que interessa é a prestação de contas e o fato de não ter dinheiro na conta do menino - afirmou Renato Darlan.
Prestação de contas entregue ao departamento de finanças do Flamengo (Foto: Infoesporte)



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