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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hernane encerra maldição da nove e ensina: ‘No Flamengo, só fazer gol não basta’



Diogo Dantas
Hernane relaxado com o bom momento Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo

A paciência da torcida com o jovem Rafinha ou a expectativa pela estreia de Carlos Eduardo com a camisa 10 são luxos para Hernane. Baiano de Bom Jesus da Lapa, o atacante de 26 anos ainda luta por um lugar de destaque no futebol, e sabe que para brilhar no Flamengo só os gols não bastam. Neste domingo, ele tenta balançar as redes contra o Botafogo às 18h30 no Engenhão.

- Já estou acostumado com a pressão. Incentiva mais. O torcedor quer ver show. Mas se não der vai na garra, na vontade. Só fazer gol com a camisa do Flamengo não basta - ensina o camisa nove, que ganhou crédito da diretoria, do técnico Dorival Júnior e da torcida depois de sete gols em seis jogos no Estadual.

Com o passaporte praticamente garantido para assinar um novo contrato com o Rubro-negro, Hernane sabe que sua oportunidade chegou de vez. E comenta a diferença de paciência para um jogador que veio do interior precisando provar seu valor em pouco tempo.

- Achei que ia sentir ao sair do Mogi Mirim e vir para o Flamengo, a maior torcida do Brasil. Mas a experiência foi boa. Fiz gol na primeira partida, mas não tive sequência ano passado. Sabia que seria difícil. Espero aproveitar muito agora e quero fazer história no clube. Minha oportunidade chegou - afirma Hernane, sorridente pelo bom momento.

O retrospecto positivo fez o jogador entrar na brincadeira ao ser informado que Deivid, que defendeu o Flamengo ano passado, disse que saiu do clube deixando a camisa nove com uma espécie de maldição pelos gols perdidos. O fantasma, de vez em quando, assombra novamente.

- A maldição dessa camisa acabou, foram só alguns meses, foi um fato ruim para o Deivid, de momento. No jogo contra o Bangu errei um gol e já pensei nisso, mas depois passa. Foi uma fase dele. Não tenho problema de vestir a nove - comentou Hernane, lembrando que marcou muitos gols por todos os times que passou. A fama de goleador na Bahia ganhou outro termo, “brocador”.

- Um amigo meu da Bahia disse que tinha uma música com o “Vitória brocador”. No campeonato paranaense fiz seis gols em seis jogos e ele falou que eu era brocador. Ficou o apelido e está dando certo - encerrou Hernane, que promete “brocar” o Botafogo.


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