Diogo Dantas
Aproveitando-se da queda do Flamengo na Taça Guanabara e da decisão da diretoria de interromper o apoio a alguns esportes olímpicos, a oposição do clube se inflou na tentativa de ganhar força para a eleição do Conselho Fiscal, que acontece no fim de março.
O atual presidente, Leonardo Ribeiro, questiona a nova administração sobre a prestação de contas do início do ano. Segundo ele, recursos estão entrando sem transparência, entre eles do novo fornecedor de material esportivo.
— Já entrou mais ou menos R$ 50 milhões da Adidas e ninguém prestou conta. Não responderam a nenhum ofício do Conselho Fiscal — atacou Leonardo Ribeiro.
Em meio a um processo de auditoria nas contas, a direção se defende. Alega só expor os dados obrigatórios pelo estatuto, e não detalha os novos contratos nos balancetes mensais. Por outro lado, a situação se mobiliza contra as contas de 2011 de Patricia Amorim.
A ex-presidente teria gastos não justificados com emissão de passagens internacionais, e será alvo de uma comissão de inquérito que está tendo seus membros convocados pelo presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck.
Com o cabo de guerra em curso, a nova administração virou alvo de críticas também pelo desleixo com a sede da Gávea, e o tratamento a funcionários por parte de executivos.
Os novos profissionais contratados, aliás, têm sido criticados por seus altos salários, na mesma proporção dos gastos de Patricia Amorim com as tais passagens.
Um dossiê contra a ex-mandatária e seus aliados - o ex-vice-presidente do Fla-Gávea, Cacau Cotta, e Michel Levy, então vice de finanças - estaria sendo montado para contra-atacar.
Mas a atual oposição vê nos aliados da atual gestão um telhado de vidro, com a presença de ex-presidentes como Márcio Braga, Kleber Leite e o próprio Delair Dumbrosck, que não teve suas contas totalmente aprovadas na época que governou.
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Em meio a um processo de auditoria nas contas, a direção se defende. Alega só expor os dados obrigatórios pelo estatuto, e não detalha os novos contratos nos balancetes mensais. Por outro lado, a situação se mobiliza contra as contas de 2011 de Patricia Amorim.
A ex-presidente teria gastos não justificados com emissão de passagens internacionais, e será alvo de uma comissão de inquérito que está tendo seus membros convocados pelo presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck.
Com o cabo de guerra em curso, a nova administração virou alvo de críticas também pelo desleixo com a sede da Gávea, e o tratamento a funcionários por parte de executivos.
Os novos profissionais contratados, aliás, têm sido criticados por seus altos salários, na mesma proporção dos gastos de Patricia Amorim com as tais passagens.
Um dossiê contra a ex-mandatária e seus aliados - o ex-vice-presidente do Fla-Gávea, Cacau Cotta, e Michel Levy, então vice de finanças - estaria sendo montado para contra-atacar.
Mas a atual oposição vê nos aliados da atual gestão um telhado de vidro, com a presença de ex-presidentes como Márcio Braga, Kleber Leite e o próprio Delair Dumbrosck, que não teve suas contas totalmente aprovadas na época que governou.
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