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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Flamengo: diretoria expõe Jorginho e ignora hierarquia na saída de Ibson e Alex Silva



Wallim diz que Jorginho é quem manda Foto: Fla Imagem
Diogo Dantas


Na cartilha do novo Flamengo, manda quem obedece. A frase retorcida, dita certa vez por Ronaldinho Gaúcho, virou solução na hora de assumir a responsabilidade pela dispensa de jogadores. Em vez de assumir que não querem Ibson e Alex Silva, os dirigentes passaram a bola para o técnico Jorginho.

— Não é uma decisão dele sozinho. Mas como treinador, se for coerente, é ele no fim das contas que vai decidir. A gente tem que entender. É uma decisão em conjunto. Mas se ele optar pela saída eu vou respaldar — afirmou o vice de futebol Wallim Vasconcelos.

Cheio de rodeios ainda antes da reunião que selou o destino dos jogadores, o dirigente disse ainda que a questão financeira não pesaria na avaliação, de fundo apenas técnico. Como Jorginho não vem usando os dois atletas há vários jogos, a conclusão era óbvia.

— Nenhum atleta que saiu foi por decisão econômica. Inclusive o Vagner Love — emendou Wallim. — Quem quiser ficar, independentemente do salário, o Flamengo consegue suportar. Jorginho que manda. Ele é o treinador — reforçou o homem forte do futebol.

Após definir a lista de dispensas da qual Ibson e Alex Silva fazem parte, o diretor Paulo Pelaipe parte para comunicar a decisão aos empresários dos jogadores e tentar acordos.

A negociação de Ibson com outro time brasileiro pode não ser tão difícil. Apenas o alto salário atrapalha (R$ 300 mil). Internacional e Palmeiras são possíveis interessados.

Alex Silva, por sua vez, tem a situação mais difícil de ser resolvida, mas um acordo com o Internacional poderia facilitar um pacote para a chegada de reforços em posições carentes do Flamengo. O meia Dátolo, já cotado no início do ano, seria uma opção de troca.

— Tem que ver clube algum interessado, conversar com atleta e empresário. Nao é mercadoria, são pessoas. Pais de família. Tem que ser correto com eles. Vamos explicar as razões — prometeu o vice de futebol.

A regra baseada na questão técnica vale para clubes interessados em jogadores que vem atuando. Em alta, Cleber Santana, que interessa a Avaí e Joenville, não deve sair.

Torcida vai ‘pagar’ os reforços

No dia em que deu o pontapé inicial na busca por reforços para o Brasileiro, a diretoria do Flamengo não esqueceu de pedir, mais uma vez, a ajuda da torcida, e afirmou que o dinheiro do projeto sócio-torcedor será usado no futebol.

— O sócio-torcedor vai ser aplicado direto no futebol, para trazer jogadores mais qualificados. A gente faz o possível para colocar as finanças em dia, esse ano ainda teremos dificuldade, e esse programa é fundamental — disse o vice de futebol, Wallim Vasconcelos.

Em discurso até certo pon$repetitivo e com pouca ação, o dirigente lembrou que a meta é trazer, pelo menos, mais cinco nomes de peso para a equipe, mas sem estrelas de alto custo.

— Não tem como trazer só com nossas forças uma estrela. É um desejo, temos estudado algumas alternativas, de excelente nível técnico. Vamos trazer cinco atletas de alto nível para brigar na parte de cima da tabela — garantiu o dirigente.

O Flamengo estuda a contratação do atacante Santiago Silva, do Boca Júnior, e não vê no mercado nacional alternativas imperdíveis. O $ainda é na busca por jogadores com disposição.

— Tem que suar sangue, comer grama. De estrelas no Brasil tem o Neymar, nenhum galáctico a mais. Queremos um lateral-direito, atacantes, um zagueiro e um volante — afirmou Wallim.

Além de remontar o time, a diretoria começa a programar a intertemporada em Pinheiral. Já é praticamente certo que o primeiro jogo contra o Campinense, pela segunda fase da Copa do Brasil, seja dia 1 de maio. O segundo pode ser dia 15 ou 22, e o Flamengo não descarta jogar no Maracanã.




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