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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Em cinco pênaltis no Brasileirão, Fla teve quatro batedores diferentes


Ronaldinho Gaúcho e Renato marcaram uma vez; Bottinelli acertou uma e errou outra, e Vagner Love perdeu a única chance que teve


Por Janir JúniorRio de Janeiro



O Flamengo está na marca do pênalti. O árbitro assinala falta dentro da área e surge o ponto de interrogação: quem será o cobrador? O tema já gerou polêmica durante o Campeonato Brasileiro. Até o momento, o time teve cinco penalidades a seu favor. Quatro jogadores diferentes se revezaram nas cobranças, sendo que três resultaram em gols, e duas pararam nas mãos dos goleiros. Diante do Fluminense, a bola ficou com Bottinelli, que bateu para defesa de Diego Cavalieri. Cleber Santana estava cansado, e Renato alegou para Dorival Júnior que não estava plenamente confiante. O argentino se apresentou e, após rápido papo com Vagner Love, que perdera contra o Atlético-GO, foi para a cobrança.

- Bottinelli já tinha pedido para bater, estava confiante, eu deixei, ele treina. Nem treinei muito essa semana. Ele estava mais confiante do que eu – justificou Love.

No Brasileirão do ano passado, o Flamengo não teve um único pênalti a seu favor nas 38 partidas disputadas. No campeonato atual, logo na 2ª rodada, Ibson sofreu pênalti. À época, Ronaldinho Gaúcho era o cobrador oficial, bateu e ajudou o time no empate por 3 a 3 com o Inter, no seu último jogo com a camisa rubro-negra.

No segundo pênalti a favor do Rubro-Negro, a decisão de quem seria o batedor gerou discordância. Aos 40 minutos do segundo tempo contra o Santos, pela 5ª rodada, Ibson caiu na área em lance duvidoso, e a arbitragem marcou falta. Bottinelli não relutou. Pegou a bola e se posicionou para a cobrança. Da área técnica, Joel Santana fazia sinal de negativo com o dedo indicador desesperado e apontava para Vagner Love. Atacante e meia conversaram, o argentino se virou para o banco, bateu no peito algumas vezes e avisou que bateria. A torcida também manisfestou-se contra quando percebeu que a cobrança seria do camisa 18. Os companheiros imediatamente pediram para que Bottinelli não fosse vaiado, assim como Renato, que também estava em campo e era uma opção. A partir daí, Botti ganhou apoio e deu a vitória ao Rubro-Negro com a batida no canto direito do goleiro Aranha: 1 a 0.

- Fiquei muito tranquilo (com a reação de Joel e os torcedores). Foi confiança e personalidade. Jogador nasce com essa personalidade – explicou Botti, na ocasião.

Rodízio de batedores

Na sequência, o time teve novo pênalti diante do Bahia, pela 9ª rodada. Sem Love e Bottinelli em campo, Renato cobrou e converteu

Já diante do Atlético-GO, Renato, lesionado, não estava em campo. O Flamengo teve um pênalti a seu favor, sofrido por Bottinelli. Love cobrou mal e perdeu. Ainda assim, o time venceu por 2 a 1. Cleber Santana, apontado por Dorival como primeiro cobrador, estava em campo.

A questão sobre quem é o batedor voltou à tona neste domingo, diante do Fluminense. O time perdia por 1 a 0. Wellington Silva foi derrubado por Diguinho, aos 39 minutos do segundo tempo. Bottinelli, que entrara no segundo tempo, cobrou, e Diego Cavalieri defendeu.

Diego Cavalieri pula para defender pênalti cobrado por Bottinelli no Fla-Flu deste domingo
(Foto: Dhavid Normando / Photocamera)

- Temos alguns batedores, entre eles, Bottinelli, que também treina e executa. Teria sido Cleber o primeiro homem, Renato, o segundo, e Bottinelli o terceiro. Cléber estava estafado no final da partida, Renato voltando de lesão, não tão seguro, ele mesmo confidenciou depois, o que é compreensível. Bottinelli se apresentou e errou, não tem problema nenhum. Assumo erro de um atleta meu. Ele se dispôs a bater. Cavalieri é um ótimo goleiro que tem feito uma campanha memorável, tem seus méritos - afirmou Dorival.




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