Renato Abreu contra o Náutico: nos Aflitos, um dos alçapões do Brasileiro Foto: Hans Von Manteuffel / Agência O GloboRaphael Zarko
Seis jogos mudaram a expectativa da torcida do Flamengo para a temporada. Com pelo menos duas grandes atuações - contra Vasco e Friburguense -, em novo esquema com três atacantes que até ano passado sequer eram mencionados pelos torcedores, o time de Dorival Júnior saiu da total desconfiança para certa esperança de um grande ano Rubro-negro. Mas até onde o baixo nível técnico do Estadual serve de parâmetro para os garotos Rafinha, Hernane?
A pergunta ainda não pode ser respondida, segundo os jogadores rubro-negros, ainda mais em um campeonato onde os grandes perderam apenas uma partida em 18 confrontos - ou nove pontos num total de 54 disputados.
- Creio que o Carioca não serve de medida para ver como a equipe vai chegar para o Brasileiro. Talvez nas semifinais, quando só grandes se enfrentam - disse o experiente lateral-direito Leo Moura, um expert em Campeonato Carioca.
O jogador reconheceu que os times menores não oferecem tanta resistência ao novo time do Flamengo.
- A gente sabe que os times menores são menos competitivos do que no Brasileiro, por exemplo, que é complicadíssimo do início ao fim - lembrou Léo.
O fator de equilíbrio que o lateral vê no Flamengo para esta temporada é a manutenção de quase todo o time, com exceção de Vagner Love, titular do ataque. O ambiente, por enquanto, também é favorável para jogadores menos regulares se saírem melhor em 2013. Ontem, Cleber Santana comentou com naturalidade o status de reserva, mesmo numa equipe ainda em formação.
- Não vou ficar de cara emburrada. Claro que quero estar entre os 11, mas não vou ganhar nada sendo polêmico ou tumultuando. Tenho 32 anos e sei respeitar o trabalho do Dorival - comentou o meia, que já fez dois gols, sempre de primeira, entrando durante os jogos.
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