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terça-feira, 5 de março de 2013

Fla diz que fim da ginástica e judô era necessário para 'reconstrução'




Luiz Gabriel Ribeiro
Do UOL



Fernando Azevedo/Fla Imagem

Corte de atletas, entre eles D. Hypólito, ainda não tapou rombo, diz dirigente



A diretoria do Flamengo se pronunciou nesta terça-feira sobre o término dos investimentos na ginástica artística e judô. O diretor executivo de esportes olímpicos, Marcelo Vido, disse que o clube se viu obrigado a tomar tal decisão em meio a um crescente rombo nas finanças. Ele acrescenta que essas medidas são partes de um processo de "reconstrução" e projeta reativar as duas modalidades em 2014.

"O Flamengo quer dar um salto na questão financeira, mas também na qualificação e nas condições de trabalho. É duro para diretoria, técnicos e atletas, mas 2013 é um ano de reconstrução. Acreditamos que 2014 será um ano mais sólido", disse Vido, na sede do clube, na Gávea.

A decisão de suspender a ginástica e o judô pegou Diego Hypólito de surpresa. Em entrevista ao UOL Esporte, o ginasta disse que os atletas "foram os últimos a saber" e entendeu que a suspensão das modalidades evidencia má gestão profissional.

Diego demonstrou profunda indignação com a forma como a diretoria encerrou as atividades.

"É uma enorme falta de respeito o que fizeram comigo, com a Jade, com a Dani e com os demais atletas. Desde janeiro eu tento conversar com a diretoria para buscar uma solução para a ginástica, mas nunca me atendiam. Eles sempre me acalmavam, dizendo que tinham vontade de renovar o contrato e que tudo ia dar certo. Agora me ligam às 10h da manhã para me dizer que não vai ter mais treinos? Todo trabalho de uma equipe é largado do dia para noite?", esbravejou Diego, que perdeu emprego, assim como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.

Vice-presidente olímpico do Flamengo, Alexandre Póvoa disse que houve redução do "buraco" mesmo com os cortes na natação, ginástica e judô.

"A nova diretoria entrou no clube com déficit de R$ 14,5 milhões nos esportes olímpicos. Com a saída da natação, ficou R$ 7 milhões de débito. Agora com a saída da ginástica e judô vai para R$ 5 milhões. Ou seja: o Flamengo continua com déficit para resolver", contabilizou Póvoa.

"Lamento que isso esteja acontecendo. É uma decisão estratégia para recomeçar com uma estrutura verdadeira", complementou.

Após os cortes no profissionoal, o Flamengo manterá apenas as escolinhas da ginástica e judô.




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