Depois de exterminar a ginástica olímpica e a natação, a direção do Flamengo se volta para o futebol. Exige a recuperação imediata no Carioca. Se não acontecer, Dorival Júnior deixa o clube. Mano Menezes é o principal candidato ao cargo…
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Longe da Libertadores da América.
Quase há dois anos sem títulos.
O comando do futebol do Flamengo está em xeque.
Não o de Paulo Pelaipe.
Mas o de Dorival Júnior.
O treinador sabe que está mais do que ameaçado.
Vencer o Carioca virou obrigação se deseja continuar na Gávea.
Agora a multa de R$ 2 milhões não parece tão alta.
Não para o presidente Bandeira de Mello.
Até porque ele tem fé que a Caixa Econômica Federal derrube o veto do patrocínio ao Corinthians.
Esse confusão jurídica afastou o banco estatal do Flamengo.
Os dirigentes preferem acreditar que foi um adiamento.
Mesma postura de Palmeiras e Santos, que também negociavam.
Mas a prioridade agora na Gávea é outra.
Depois que Bandeira de Mello despachou sem dó a ginástica olímpica.
Com os irmãos Hipólitos e tudo.
E também acabou com o time de natação.
Sem ter a mínima preocupação com César Cielo.
Comemora não só os R$ 800 mil de economia.
Como também agora só focar o futebol.
E quer resultados imediatos.
Não se conformou com a conquista da Taça Guanabara com o Botafogo.
Mesmo com Seedorf, o time é muito mais barato do que o que mantém na Gávea.
E quer resultados de Dorival.
Bandeira de Mello tem sido paciente.
Desde o final do ano passado ele tem recebido a ajuda de Carlos Leite.
O volante Elias, ex-Seleção e Corinthians, é dele.
Assim como Gabriel, meia revelação do Bahia.
Ambos foram entregues ao clube pelo empresário.
Leite não exigiu nada.
Até porque ele também é empresário de Dorival Júnior.
Mas todos na diretoria sabem.
Que Carlos Leite, Paulo Pelaipe e Mano Menezes fizeram uma trinca de sucesso no Grêmio.
Leite e Mano foram juntos ao Corinthians.
Estiveram ligados quando Mano treinava a Seleção.
Foi sugestão do empresário que o técnico passasse um período longe do futebol.
Até porque recebeu muito dinheiro da sua demissão da CBF.
Mano embolsou R$ 4,3 milhões.
Dinheiro suficiente para um longo período sabático.
Ele já viajou para a Europa, circulou pelo Brasil.
Ficou muito chocado com sua dispensa da Seleção.
Era o seu maior projeto de vida ser o técnico na Copa do Mundo.
Mano apostava em assumir um clube europeu após 2014.
Mas seus resultados foram pífios.
E as 106 convocações não ajudaram a consolidar sua imagem.
Muito pelo contrário.
Passou recibo como inseguro, sem rumo.
Assim, o mercado do Exterior se mostra trancado para ele.
A saída é recomeçar.
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Assumir um grande clube brasileiro.
De preferência popular como era o Corinthians.
Só que seu lugar está muito bem ocupado por Tite.
No mercado nacional há possibilidades.
Palmeiras, São Paulo, Grêmio...
Mas a menina dos olhos de Carlos Leite é o Flamengo.
Clube onde teria duas das pessoas que mais confia no futebol.
Pelaipe e Carlos Leite.
Só que há Dorival Júnior.
O Flamengo fez um excelente primeiro turno.
Chegou favorito e com vantagem para a semifinal.
Caiu de maneira inesperada, afobada diante do Botafogo.
Dorival Júnior sente que tem apenas a Taça Rio para se recuperar.
Para exorcizar o fantasma pálido de Mano Menezes.
A pressão é enorme.
Até os jogadores perceberam que ele já não está tão seguro no cargo.
É o que mais se comenta na Gávea.
A partida de hoje contra o Resende é o primeiro passo.
Para sua recuperação ou demissão.
E, corajoso, contraria a diretoria.
Deixa no banco Carlos Eduardo, reforço que chegou para a camisa 10 do time.
Com o exagerado prestígio de quem iria ganhar um lugar na Seleção.
Toda a alegria do clube por ter vencido o leilão com o Santos se desmanchou.
O jogador chegou muito mal do Rubin Kazan.
Mesmo assim há na diretoria que ele precisaria de ritmo de jogo.
Mas seu lugar será o banco de reservas.
Rodolfo ocupará seu lugar.
Ele e Alex Silva na zaga são as duas maiores apostas de Dorival.
Maiores ou últimas...
A pressão está forte e clara, sem disfarce.
Ou o Flamengo vence a Taça Rio e chega ao menos na final do Carioca ou não terá jeito.
As férias bem recompensadas de Mano Menezes podem acabar.
E o treinador poderá continuar a morar no Rio, cidade que aprendeu a gostar.
Graças à sua rápida e tumultuada passagem pela Seleção Brasileira...
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