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Na Seleção, ele já é considerado um veterano: fez sua estreia em 1998 e hoje, aos 37 anos, continua defendendo o Brasil. Mas, quando o assunto é Olimpíada, Marcelinho é um novato, assim como todos da sua geração, já que desde 1996, em Atlanta, a equipe masculina não disputava osJogos. E é com o status de calouro que o ala vive a expectativa de jogar em Londres, sonhando, sim, em subir ao pódio na capital inglesa.
“Tudo que está envolvendo este ano de Seleção está sendo especial para mim. Só de saber que se trata de uma Olimpíada, a ansiedade é maior, o entusiasmo é potencializado. É a grandecompetição do basquete”, diz ele.
Marcelinho, no entanto, não quer deixar que a expectativa pela primeira Olimpíada atrapalhe o desempenhodo grupo em Londres.
“A Olimpíada tem um lado próprio, por ter todas as modalidades no mesmo lugar. Mas temos que manter o foco no que a gente quer, não podemos ficar deslumbrados. Todos têm de ter essa mentalidade”, alerta o ala, já planejando ser apenas um torcedor nos Jogos do Rio, em 2016. “Vou deixar para curtir a Olimpíada em 2016. Vou ser um espectador e vou poder curtir, levar meu filho. Da minha varanda dá para ver tudo”, brinca ojogador, morador do Rio.
Em abril, no Rio, Marcelinho esteve presente ao sorteio dos grupos do basquete para Londres. “Ali, você se transfere para a Olimpíada, você já se vê na estreia. Com a definição dos grupos, vem o gostinho de Olimpíada. Mas a ficha vai cair quando chegarmos em Londres e entrarmos na Vila”, diz ele, contando que não foi fácil assistir às últimas Olimpíadas pela TV, com o basquete masculino do País ausente dos Jogos. “Sofria muito em ficar de fora vendo outras seleções jogando. Tentava ver o mínimo possível, mas quem gosta de esporte acaba vendo tudo. Olimpíada é muito legal”.
Melhor ainda é subir ao pódio olímpico e Marcelinho sonha ter essa chance em Londres. “A gente tem acompanhado essas últimas competições e hoje existe um equilíbrio muito grande entre todas as seleções. Estados Unidos e Espanha estão um pouco à frente. Mas já demonstramos que dá para jogar de igual para igual. Acredito muito que temos condições de chegar lá e disputar uma medalha”, afirma.
Se isso acontecer, Marcelinho, que tem um cantinho em sua casa para as suas conquistas, promete não se desgrudar da medalha. “Já me perguntaram se tem espaço lá para a medalha olímpica. Ela não vai ficar no quadro, não, vai ficar comigo direto”, brinca o ala.
Fonte: O Dia
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