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quarta-feira, 13 de março de 2013

Diretor diverge de opinião de Dorival, mas diz: 'Ele é bem pago para isso'




Paulo Pelaipe declara que não escala time, mas destaca que Nixon estava à disposição contra o Botafogo. Técnico diz que não. Fla ainda vai contratar


Por Janir Júnior e Richard Souza Rio de Janeiro



Pelaipe passou a bola da utilização de Nixon para
Dorival. (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)

O diretor executivo do Flamengo, Paulo Pelaipe, segue mapeando o mercado e, para Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, a ideia é contratar, pelo menos, dois ou três reforços. O ataque é um dos setores que merecem atenção especial. Mas, ao mesmo tempo em que admite que é necessário trazer um homem de frente, o dirigente diz que a opção de não levar Nixon para o banco de reservas na semifinal da Taça Guanabara contra o Botafogo foi de Dorival Júnior. As respostas retratam divergências entre as partes, e Pelaipe deixa explícita a responsabilidade do treinador.

- O problema do ataque, a opção é do treinador, tem que perguntar para ele na coletiva. Aí é diferente, ele está fazendo o banco da cabeça dele. Ele é pago, e bem pago para fazer isso. Se ele faz a opção de não ter o Nixon no banco, é problema dele. O Nixon estava em condições. É um bom atacante que está dando uma boa resposta. A direção não escala time, nunca escalei time na minha vida. Eu cobro, olho e vejo. Ele tem atacante, tem que perguntar ao treinador por que não bota. Se ele não leva o Nixon nem o Igor Sartori, isso não é problema da direção. Contra o Botafogo, o Nixon estava na concentração – afirmou Pelaipe, revelando que o atacante foi cortado da relação final.



No clássico, Dorival não levou nenhum atacante para o banco. Os suplentes foram Paulo Victor, Renato Santos, Luiz Antonio, Renato Abreu, Cleber Santana, Rodolfo e Gabriel. Renato Abreu, Rodolfo e Gabriel - único jogador que tinha característica mais ofensiva entre os reservas - entraram no segundo tempo.

Ao contrário do diretor executivo, o treinador disse que Nixon ainda não estava em condição. O atacante sofreu uma lesão na coxa esquerda na vitória por 4 a 0 sobre o Friburguense, no dia 6 de fevereiro. Desde então, fez tratamento médico, voltou aos treinos, mas não foi mais utilizado.

Na semana do jogo contra o Botafogo, o ex-titular treinou normalmente. Já Igor Sartori foi emprestado para a equipe de juniores e disputou a semifinal da Taça Guanabara da categoria no sábado, também contra o Botafogo.



- Não perdeu espaço, é processo de recuperação final. A partir dessa semana passa a ficar totalmente à disposição. Lesões, às vezes, são complicadas. Volta de uma lesão tem um ponto, estar em condição é totalmente diferente. Está vivendo esse momento agora. A partir dessa semana passa a ficar à disposição – disse Dorival Júnior.

Para um futuro próximo, Pelaipe sabe na necessidade de novos reforços para as competições nacionais, mas manteve a política dos pés no chão.

- O ataque nós vamos reforçar, precisamos reforçar. Temos planejamento feito, montado. Teremos plantel para disputar o Brasileiro e a Copa do Brasil. Vamos trazer dois, três reforços, precisamos ter elenco. Não adianta sair contratando, contratando, contratando. Nossa folha diminuiu, em março conseguimos pagar os salários no quinto dia útil. Vamos valorizar os jogadores da casa, vamos arrumar a casa – disse Pelaipe.

Alto salário afastou Welliton do Fla

O diretor confirmou ainda que esteve próximo de acertar com Welliton, do Spartak Moscou. O time russo aceitou emprestar o jogador por um ano, sem custo para o clube, mas a alta pedida salarial impediu o acerto do atacante com o Flamengo.

- Não trouxemos o Welliton, pois os russos emprestaram, mas quando vi o salário do jogador estava completamente fora da realidade do Flamengo, tivemos que declinar. Não adianta dar um passo maior do que a perna e lá na frente não pagar as pessoas – completou o diretor.






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