Dirigente explica fim de negócios por Robinho e diz que objetivo da gestão é ganhar títulos e deixar time organizado. "Vamos trazer uma equipe que nunca clube nenhum no Brasil teve"
O Dia
Ernesto Carriço/Agência O Dia
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Um presidente que abdica da soberania do cargo. Eduardo Bandeira de Mello, empossado no Flamengo quinta-feira, não quer ser visto como o salvador após uma gestão que deu o que falar muito mais pelas crises do que pelo desempenho do time. Pelo contrário, ele quer descentralizar o poder na Gávea. Embora não tenha sede de poder, é ambicioso e tem como objetivo organizar a casa para o Flamengo sempre disputar títulos e ser um “campeão permanente”.
Candidato de última hora da Chapa Azul depois da impugnação de Wallim Vasconcellos, Bandeira não liga para os que o consideram um fantoche. Garante que sempre esteve pronto para o bônus e o ônus da função de comandar a “coisa mais importante da sua vida, depois da família”, que é toda rubro-negra. “Não tem nenhuma defecção na família”, afirmou o mais velho de cinco irmãos.
Em entrevista ao jornal O Dia , o presidente fala sobre as dificuldades para reforçar o time e a política de austeridade na busca por reforços. O primeiro deles foi a renovação do contrato de Renato por um ano, concretizada nesse sábado
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Um presidente que abdica da soberania do cargo. Eduardo Bandeira de Mello, empossado no Flamengo quinta-feira, não quer ser visto como o salvador após uma gestão que deu o que falar muito mais pelas crises do que pelo desempenho do time. Pelo contrário, ele quer descentralizar o poder na Gávea. Embora não tenha sede de poder, é ambicioso e tem como objetivo organizar a casa para o Flamengo sempre disputar títulos e ser um “campeão permanente”.
Candidato de última hora da Chapa Azul depois da impugnação de Wallim Vasconcellos, Bandeira não liga para os que o consideram um fantoche. Garante que sempre esteve pronto para o bônus e o ônus da função de comandar a “coisa mais importante da sua vida, depois da família”, que é toda rubro-negra. “Não tem nenhuma defecção na família”, afirmou o mais velho de cinco irmãos.
Em entrevista ao jornal O Dia , o presidente fala sobre as dificuldades para reforçar o time e a política de austeridade na busca por reforços. O primeiro deles foi a renovação do contrato de Renato por um ano, concretizada nesse sábado
.
Ernesto Carriço/Agência O Dia
Eduardo Bandeira de Mello tomou posse como presidente do Flamengo nesta semana
Diferencial da nova gestão
Principalmente a qualidade na gestão, a responsabilidade. Vamos trazer uma equipe que nunca clube nenhum no Brasil e acredito que poucos no mundo tiveram a oportunidade de ter. A ideia é tratar o Flamengo com a complexidade que ele merece. Reconhecer a complexidade que os negócios do futebol e do clube exigem. O Flamengo, como principal clube do Brasil, dono da maior torcida, tem que dar o exemplo e estar na vanguarda deste processo.
Importância do cargo
Cargo de liderança igual ao de presidente do Flamengo acho que não existe. Realmente, igual a esse, nunca exerci. Com certeza, o maior desafio da minha vida. O Flamengo é a coisa mais importante da minha vida, depois da família.
Busca por reforços
Estamos tranquilos. Este é um processo natural. As negociações são complicadas. A diferença é que a gente só quer anunciar alguma coisa quando estiver efetivamente concretizada. Existem, claro, dificuldades, a situação financeira não é confortável, mas a gente vai procurar, apesar de tudo, dar uma reforçada neste time. Como presidente, não devo ficar falando das carências do time de futebol. Todo mundo sabe que elas existem. O Pelaipe, o Wallim e o Dorival estão cuidando disso. Acredito que a gente vai conseguir bons reforços para tornar o time mais competitivo e conseguir bons resultados já nas primeiras competições do ano.
Falta de experiência
As dificuldades são as mesmas que você encontra em qualquer setor. Não existe nenhuma dificuldade insuperável. O fato de nós nunca termos trabalhado no futebol não quer dizer nada. Contratamos o Paulo Pelaipe, que é uma pessoa que tem 30 anos de futebol, e ele que está nos ajudando nesse processo de identificação de potenciais reforços para o time.
Eduardo Bandeira de Mello tomou posse como presidente do Flamengo nesta semana
Diferencial da nova gestão
Principalmente a qualidade na gestão, a responsabilidade. Vamos trazer uma equipe que nunca clube nenhum no Brasil e acredito que poucos no mundo tiveram a oportunidade de ter. A ideia é tratar o Flamengo com a complexidade que ele merece. Reconhecer a complexidade que os negócios do futebol e do clube exigem. O Flamengo, como principal clube do Brasil, dono da maior torcida, tem que dar o exemplo e estar na vanguarda deste processo.
Importância do cargo
Cargo de liderança igual ao de presidente do Flamengo acho que não existe. Realmente, igual a esse, nunca exerci. Com certeza, o maior desafio da minha vida. O Flamengo é a coisa mais importante da minha vida, depois da família.
Busca por reforços
Estamos tranquilos. Este é um processo natural. As negociações são complicadas. A diferença é que a gente só quer anunciar alguma coisa quando estiver efetivamente concretizada. Existem, claro, dificuldades, a situação financeira não é confortável, mas a gente vai procurar, apesar de tudo, dar uma reforçada neste time. Como presidente, não devo ficar falando das carências do time de futebol. Todo mundo sabe que elas existem. O Pelaipe, o Wallim e o Dorival estão cuidando disso. Acredito que a gente vai conseguir bons reforços para tornar o time mais competitivo e conseguir bons resultados já nas primeiras competições do ano.
Falta de experiência
As dificuldades são as mesmas que você encontra em qualquer setor. Não existe nenhuma dificuldade insuperável. O fato de nós nunca termos trabalhado no futebol não quer dizer nada. Contratamos o Paulo Pelaipe, que é uma pessoa que tem 30 anos de futebol, e ele que está nos ajudando nesse processo de identificação de potenciais reforços para o time.
Getty Images
Robinho chegou a fazer parte dos planos do Fla, mas ficou fora do orçamento do time
Austeridade
A marca da nossa administração vai ser a da responsabilidade, da austeridade. Só vamos realizar investimentos que possam ter retorno tanto esportivo quanto financeiro. No caso do Robinho, nem chegamos a estar próximos da concretização da contratação dele. Como veio o representante do Milan ao Brasil, nós procuramos avaliar se era uma possibilidade que estava dentro do que estávamos imaginando. Não julgamos viável para o Flamengo neste momento e preferimos abrir mão do negócio.
Imagem de coadjuvante
Não me importo muito, não. Somos uma equipe e eu já estava nela antes de me tornar candidato. O Wallim era o candidato que eu estava apoiando e dois meses antes de eu me tornar o candidato da Chapa Azul já estava preparado para ser o plano B, caso houvesse algum problema com a candidatura dele. Aconteceu o problema no dia 8 de novembro e, no dia 9, já estava eu lá, com as certidões prontas. Processo de planejamento normal de quem lida com negócios e está acostumado a planejar
Objetivo para o triênio
O principal objetivo é ganhar as competições e deixar o Flamengo muito mais organizado. Queremos terminar o triênio já sendo reconhecido como um clube que cumpre os seus compromissos, tem responsabilidade com a torcida, com a nação como um todo. Um clube que paga seus impostos e seus salários em dia. A partir daí, vamos conseguir resgatar a credibilidade do clube e conseguir ser um clube vitorioso em caráter permanente.
Relação com o Flamengo
Quando eu comecei a conhecer o futebol, minha família já era toda flamenguista. Meus dois avôs eram rubro-negros e minhas avós também. Minha mãe tem quatro irmãos e todos são flamenguistas. Então, foi uma tendência natural. Eu, meus irmãos e meusprimos. Depois, todos nos casamos com rubro-negras, não tem nenhuma defecção na família.
Fonte link
siga-nos pelo twitter Seguir @UrubuCarniceiro e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo
Robinho chegou a fazer parte dos planos do Fla, mas ficou fora do orçamento do time
Austeridade
A marca da nossa administração vai ser a da responsabilidade, da austeridade. Só vamos realizar investimentos que possam ter retorno tanto esportivo quanto financeiro. No caso do Robinho, nem chegamos a estar próximos da concretização da contratação dele. Como veio o representante do Milan ao Brasil, nós procuramos avaliar se era uma possibilidade que estava dentro do que estávamos imaginando. Não julgamos viável para o Flamengo neste momento e preferimos abrir mão do negócio.
Imagem de coadjuvante
Não me importo muito, não. Somos uma equipe e eu já estava nela antes de me tornar candidato. O Wallim era o candidato que eu estava apoiando e dois meses antes de eu me tornar o candidato da Chapa Azul já estava preparado para ser o plano B, caso houvesse algum problema com a candidatura dele. Aconteceu o problema no dia 8 de novembro e, no dia 9, já estava eu lá, com as certidões prontas. Processo de planejamento normal de quem lida com negócios e está acostumado a planejar
Objetivo para o triênio
O principal objetivo é ganhar as competições e deixar o Flamengo muito mais organizado. Queremos terminar o triênio já sendo reconhecido como um clube que cumpre os seus compromissos, tem responsabilidade com a torcida, com a nação como um todo. Um clube que paga seus impostos e seus salários em dia. A partir daí, vamos conseguir resgatar a credibilidade do clube e conseguir ser um clube vitorioso em caráter permanente.
Relação com o Flamengo
Quando eu comecei a conhecer o futebol, minha família já era toda flamenguista. Meus dois avôs eram rubro-negros e minhas avós também. Minha mãe tem quatro irmãos e todos são flamenguistas. Então, foi uma tendência natural. Eu, meus irmãos e meusprimos. Depois, todos nos casamos com rubro-negras, não tem nenhuma defecção na família.
Fonte link
siga-nos pelo twitter Seguir @UrubuCarniceiro e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário