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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Na velocidade de Rafinha, Fla bate o Vasco e retoma liderança do Grupo B




Atacante de 19 anos faz seu primeiro no profissional e ajuda Rubro-Negro a vencer por 4 a 2. Cruz-Maltino tem estreia de Tenorio, mas peca na marcação


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro



Coube a um jovem de 19 anos ser o protagonista de seu primeiro clássico entre os profissionais. Veloz, Rafinha mostrou que também tem estrela: além de marcar seu primeiro gol pelo Flamengo, ele infernizou a defesa adversária e ajudou o Rubro-Negro a vencer o Vasco por 4 a 2, na noite desta quinta-feira, no Engenhão. Nixon, de peito, Cleber Santana, numa pancada no ângulo, e Hernane, que agora é artilheiro do Carioca ao lado do vascaíno Bernardo - ambos com quatro gols -, completaram a goleada do Fla sobre um rival que ofereceu espaço demais em sua defesa.

O Vasco, que tinha a melhor campanha do estadual, em momento algum conseguiu ser superior ao rival no seu primeiro grande desafio no ano. Mas o time pecou demais na marcação. Tenorio estreou na temporada, mas quando já era tarde demais. Pedro Ken e Dakson - que também balançou a rede pela primeira vez no clube -, descontaram o placar para o Cruz-Maltino, diante de 15.669 presentes no estádio (12.423 pagantes). A renda da partida foi de R$ 403.545,00.

Com a vitória, o Rubro-Negro somou 10 pontos, passou a ter a melhor campanha do Carioca e retomou a liderança do Grupo B. Na próxima rodada, o time recebe o Nova Iguaçu no domingo, às 17h (de Brasília), no Engenhão. Já o Vasco perdeu os 100% de aproveitamento, mas segue em primeiro lugar da Chave A, com nove pontos. O Cruz-Maltino enfrenta agora o Bangu, no domingo, às 19h30m, em São Januário.

Falhas de marcação, muitos espaços e três gols

Sonolento na marcação, o Vasco começou o jogo dando muito espaço para o Flamengo, que atacava com mais homens do que o Cruz-Maltino defendia. Mas as muitas opções de jogadores, em alguns lances, acabaram atrapalhando os rubro-negros, que batiam cabeça e desperdiçavam a vantagem numérica. Aos poucos, o ataque foi se acertando: com frequentes inversões entre Rafinha e Nixon nos lados do campo, o Fla começou a assustar e logo encontrou seu gol. Com muita liberdade pelo meio, Ibson deu um bolão para Rafinha. O atacante dividiu com o goleiro Alessandro, e a bola sobrou limpara para Hernane só empurrar para o gol vazio, aos 24 minutos.

Ao se lançar ao ataque e sem ter um primeiro volante de muita marcação, o Vasco pagou caro mais uma vez pelos vários buracos na defesa que não há Dedé que dê jeito. Seis minutos depois, em contra-ataque armado por Ibson, Elias tabelou com Rafinha e cruzou na medida para Nixon, sozinho na área, escorar com o peito para a rede. Pedro Ken, que falhou ao não acompanhar Nixon no segundo gol, se redimiu aos 32 e recolocou o Cruz-Maltino no jogo. Bernardo cobrou falta cometida por Ibson na direita, e foi a vez de o volante aproveitar o erro do Fla: sem ser marcado em momento algum, entrou pelo meio da área e subiu livre para marcar.

A bola aérea, aliás, foi a melhor arma do Vasco, que antes só havia conseguido assustar o adversário numa falha de Renato Santos, que deixou Leonardo na cara do gol, mas González impediu o chute. O Cruz-Maltino quase empatou em dois cruzamentos. No primeiro, a zaga rubro-negra cortou mal, e a bola ficou pingando na pequena área, na frente dos vascaínos, que não conseguiram finalizar. E no segundo, Wendel cabeceou à queima roupa, mas Felipe defendeu no susto. A velocidade de Eder Luis também foi uma ótima opção na direita, mas o sistema de cobertura do Fla impediu que o atacante passasse por todos os marcadores.

Rafinha chama o jogo, e golaços saem

Na volta do intervalo, as duas equipes mexeram: com a vantagem, Dorival Júnior sacou o esquema com três atacantes e entrou com Cleber Santana no lugar de Nixon. Já Gaúcho manteve o time no 4-4-2, mas trocou Jhon Cley por Dakson. Mas a substituição que fez efeito foi a rubro-negra. Após grande jogada de Rafinha, que passou por Abuda, tirou Dedé e rolou para o meio, Cleber Santana pegou de primeira, de três dedos, e acertou o ângulo. Um golaço. A alteração cruz-maltina teve sua chance logo depois, mas desperdiçou. Felipe não conseguiu cortar um cruzamento de Wendel, e a bola sobrou para Dakson com o gol aberto. De fora da área, ele bateu de primeira, mas mandou por cima do travessão.

Gaucho, então, chamou Tenorio. O atacante equatoriano, que ainda não está no melhor de sua condição física, entrou no lugar de Leonardo e melhorou o Vasco. Em dois chutes, ele colocou Felipe para trabalhar. Quando o goleiro falhou, Bernardo por pouco não diminuiu. Na pequena área, ele soltou uma bola nos pés do meia, que chutou na rede pelo lado de fora. Preocupado, Dorival colocou Renato Abreu no lugar de Ibson para melhorar a marcação, e o Fla seguiu impiedoso nos contra-ataques com o veloz Rafinha. Aos 19 minutos, o jovem atacante pegou a bola no meio de campo e levou até a área, percorreu 53m, deixou André Ribeiro na saudade e bateu no cantinho esquerdo de Alessandro.

O destaque do jogo cansou e saiu para a entrada de Thomás, aos 23 minutos. E o Flamengo parou. Quatro minutos depois, Dakson mostrou que também sabe fazer golaço: soltou uma pancada da direita e acertou o ângulo de Felipe. Foi o primeiro do meia com a camisa cruz-maltina. O gol animou o Vasco, que foi para cima, mas esbarrou em Felipe e na trave. Aos 32, Eder Luis telegrafou o chute e perdeu grande chance cara a cara com o goleiro. No fim, a zaga do Fla falhou mais uma na bola aérea, e André Ribeiro testou no poste.

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