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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Nação abraça elenco rubro-negro após treino

Jogadores são assediados pela torcida, após treino puxado na praia da Barra da Tijuca, com direito a muitas fotos e autógrafos, em clima de paz


Rio - A brisa refrescava a tarde na Praia da Barra. Mas não amenizou a sensação de esforço dos jogadores do Flamengo, que ontem fizeram treino físico na areia. Pelo menos, eles puderam matar a saudade do calor da torcida. Cerca de 100 pessoas acompanharam a atividade. Entre fotos e autógrafos, ficou a impressão de que o time começa 2013 em paz com a Nação. No final, um mergulho no mar e muita festa. Henrique, filho do auxiliar técnico Paulo Henrique, não escapou. Ele foi levado até a água e jogado para o alto.

Após curta conversa com o preparador físico Celso de Rezende, os jogadores puderam escolher se fariam os cinco quilômetros de corrida na areia, descalços, ou na ciclovia, de tênis. Quem escolheu a segunda opção foi assediado a caminho da pista. Cleber Santana posou para fotos, enquanto Renato brincava com os torcedores: “Vocês pensam que vida de jogador é fácil? Vamos correr até São Conrado”.


Jogadores se exercitaram na praia | Foto: André Mourão / Agência O Dia

Felipe foi outro que escolheu correr na ciclovia. E também fez sucesso com seu bom humor. “Vou pegar um táxi, é muito longe (risos)”, disse o camisa 1, que depois fez outra brincadeira: “Se passar uma nota de R$ 100 voando, não corro atrás. Espero o vento mudar e trazer de volta”.

Após a corrida, o grupo passou por nove estações de exercícios. Liedson, Alex Silva, Renato, Leonardo Moura e Cleber Santana foram poupados dos saltos. Cada jogador passou até seis vezes por cada tipo de treinamento. O anúncio do fim foi motivo de comemoração.

Apesar do carinho das pessoas que estavam na praia, Alex Silva sabe que precisa limpar a sua barra com a torcida. O zagueiro entrou na Justiça contra o Flamengo no início do ano passado. Ele alegou que o clube lhe devia premiações e não embarcou para Potosí, onde o time disputaria a pré-libertadores. Arrependido, ele dá um bico na imagem de mercenário e diz que não saiu pelo dinheiro.

“Não foi só a dívida. Teve a declaração do Michel Levy (ex-vice de finanças que chamou os jogadores que reclamaram dos atrasos de marqueteiros) e outras coisas. As pessoas não sabem, mas abri mão de tudo que o Flamengo me devia para ir para o Cruzeiro. Em todos os lugares que eu trabalhei as coisas eram corretas. Aqui, na outra gestão, não encontrei isso”, disse o zagueiro, que se mostrou animado com a nova diretoria e prometeu empenho.

“Estou focado para jogar em alto nível e, como em 2011, ajudar o Flamengo a conseguir a classificação para a Libertadores”, finalizou.






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