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domingo, 5 de maio de 2013

‘Vi que a Patricia ia ganhar e saí’ Declaração de Ronaldo Gomlevsky





por Camila Mattoso


Ronaldo Gomlevsky abriu mão da candidatura para presidente do Flamengo poucos dias antes da eleição, em dezembro do ano passado, para virar aliado da Chapa Azul, encabeçada por Eduardo Bandeira de Mello, que sagrou-se vencedora no pleito. Ronaldo trocou o terceiro lugar quase certo, que não lhe daria direito a nada politicamente, por uma posição no conselho gestor da nova diretoria. Sem arrependimentos, obviamente. Confira a entrevista.

Retirada da candidatura

“Eu vinha em terceiro lugar nas pesquisas e tentei uma composição com quem vinha atrás de mim, mas eles não toparam. Quando estava chegando perto do fim da eleição, percebi que ia dar Patricia de novo. Então, resolvi deixar a minha candidatura. Eu vinha sendo assediado pela Chapa Azul fazia tempo e eu resolvi ceder. Nós tivemos uma vitória muito expressiva. E aí não tinha mais eu e eles, viramos um grupo só. Eles vieram até mim para saber qual cargo eu gostaria de ter. E me convidaram para o conselho gestor. Hoje eu sou um dos 13 que compõem esse espaço.”

Poder de decisão

“O que eu tenho é um voto, dentro dos 13. Eu tenho uma ideia muito séria do que é uma questão de responsabilidade. E as pessoas precisam saber disso também. Você está envolvido em um meio que as pessoas morrem do coração por causa disso, que deixam de comer para comprar ingresso, que deixam de ter uma vida melhor porque se dedicam ao clube. E você não pode ser irresponsável, não pode brincar com a vida das pessoas.”

Contratações

“Precisa contratar. O grupo do Flamengo precisa ser estimulado pela diretoria, ter um controle rígido de preparo físico, técnica e tática. Se for feito, não tenho dúvida de que esse elenco pode ir longe.”

Internacionalização

“O Flamengo é um país e precisa ter relações internacionais. Temos de entrar em competições internacionais e ganhar. O futebol brasileiro como um todo perdeu esse espaço. O calendário brasileiro atual impede os clubes de fazerem excursão fora do país. O Flamengo já ganhou muita coisa fora, vai voltar a ser campeão do mundo.”

Priorizar as dívidas

“O time do Flamengo não é para ser rebaixado. Se não opera os problemas que têm fora do campo, não consegue andar. O clube tem agora uma administração ética, honesta e séria. Os resultados vão aparecer.”

Imagem dos jogadores

“É fundamental. O jogador precisa ter conduta, vontade de vencer. Você precisa estar com o seu atleta na palma da mão, dialogando, sem passar a mão na cabeça. Precisa da aproximação da diretoria com o elenco.”

Maiores obstáculos

“Somos nós mesmos. Se não continuarmos no caminho que estamos, se tivermos medo do confronto político, esse será o problema. Mas isso não vai acontecer, porque nosso maior interesse é fazer o clube vencer. Eu boto minha mão no fogo por todos os diretores que estão lá agora.”

Profissionalização

“O Flamengo sempre foi profissionalizado. O que temos de fazer é profissionalizar bem. Quem estiver lá tem de prestar contas para o dono, que é a nação. Se você tem comprometimento e sabe simplificar, chega mais rápido ao objetivo.”

Patricia Amorim

“Uma pessoa comum que teve a oportunidade da vida e não aproveitou. Não significa absolutamente nada. É só o que falo dela.”







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