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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Fla corta R$ 600 mil na folha do futebol e aposta em executivos 'caros' por reestruturação




Pelaipe (e), presidente Bandeira de Mello (c) e Wallim (d) tentam cortar gastos no Fla

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro


Com cinco reforços confirmados para a temporada, o Flamengo se reestrutura dentro de campo para as competições de 2013. As mudanças com as chegadas de Carlos Eduardo, Elias, Gabriel, João Paulo e Wallace, porém, não são apenas dentro das quatro linhas. Todos os jogadores tiveram que se adequar a nova política salarial do clube e ajudaram o rubro-negro a conseguir uma redução de R$ 600 mil (veja quadro abaixo) na folha de vencimentos do futebol.

E na política de reestruturação, a nova diretoria “tira” do futebol para “investir” em outras áreas. A aposta da vez da gestão que assumiu o Flamengo há pouco mais de 20 dias é em um time de executivos com salários caros, dignos das estrelas das quatro linhas.



Foto - Vagner Love é apresentado pelo CSKA,da Rússia Reprodução/Facebook.com/VagnerLoveoficial

AS DISPENSAS E REDUÇÕES* DO FLA
Vagner Love R$ 650 mil/mês
Liedson R$ 220 mil/mês
Dário Bottinelli R$ 155 mil/mês
Wellington Silva R$ 25 mil/mês
Marcelo Carné R$ 20 mil/mês
Magal R$ 35 mil/mês
Léo Moura* menos R$ 90 mil
Renato Abreu* menos R$ 70 mil
Economia com saídas R$ 1,265 milhão/mês


Juntos, Marcelo Corrêa (diretor geral), Paulo Pelaipe (diretor de futebol), Fred Luz (diretor de marketing), Marcelo Vido (diretor de esportes olímpicos), Paulo Roberto Dutra (diretor de finanças e administração) e Clément Izard (gerente executivo do Fla-Gávea/sede) receberão parte do montante economizado no futebol.

Responsável por parte do projeto, Paulo Pelaipe, que negociou reduções salariais, saídas de jogadores caros e contratos menores por reforços, diz que está apenas cumprindo uma ordem da nova diretoria. O grupo do presidente Eduardo Bandeira de Mello levantou a bandeira do corte de gastos no futebol e do investimentos em executivos gabaritados para comandar as pastas do clube.

“Estou apenas executando um projeto. De fato, houve essa redução. Era uma preocupação nossa reforçar o time e ainda conseguir diminuir os gastos. É um enorme desafio dentro do mercado, mas estamos conseguindo”, valorizou Pelaipe, completando.

OS NOVOS SALÁRIOS DO FLAMENGO
Carlos Eduardo R$ 250 mil/mês
Elias R$ 220 mil/mês
Gabriel R$ 70 mil/mês
João Paulo R$ 50 mil/mês
Wallace R$ 75 mil/mês
Novos gastos R$ 665 mil/mês
REDUÇÃO DA FOLHA R$ 600 mil/mês


“Temos que investir nas áreas certas e também acabar com esses valores absurdos no futebol. Estabelecemos uma nova realidade. Agora temos um teto bem menor que nos outros anos”, explicou o diretor de futebol.

E após cortar R$ 1,265 milhão em salários, Pelaipe quer mais. Mesmo sem falar abertamente sobre o caso, o dirigente pretende se desfazer de jogadores que considera caro no elenco, como o volante Ibson.

O trabalho, por sua vez, não é tão simples. Ciente dos desejos do dirigente, o jogador expôs sua indignação em entrevista na saída de campo no jogo com Madureira. Vagner Love, que recebia R$ 650 mil por mês e deixou o rubro-negro por motivos semelhantes, foi outro a se indignar com a nova política e com a maneira de Pelaipe de conduzir o caso.

As revoltas, porém, não parecem preocupar Pelaipe e restante da diretoria. Com apoio de torcidas e militantes de redes sociais, ambos seguirão os cortes no Flamengo. E até mesmo os funcionários, longe das quantias milionárias de jogadores e executivos, podem sofrer. A política de reduções no orçamento deve causa a demissão de 150 funcionários nos próximos três meses.




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