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Apesar de respeitar o discurso adotado por diretoria, ex-treinador do Fla enumera pontos positivos e revela frustração por trabalho interrompido
Por Richard de SouzaRio de Janeiro
Foram cinco dias de silêncio. Tempo suficiente até mesmo para já ter seu nome envolvido em especulações sobre um acerto com o Vasco - prontamente descartado. Mas, nesta quinta-feira, Dorival Júnior abriu a boca para falar ainda de Flamengo. Demitido no último sábado sob a alegação de não ter aceitado adequar o salário à nova realidade financeira do clube, o treinador atendeu a imprensa no prédio onde mora, na Barra da Tijuca, se mostrou compreensivo diante dos argumentos da diretoria, mas deixou claro que a decisão foi unilateral.
- Eu sempre acreditei na lealdade, na honestidade das pessoas. Tudo que foi colocado foi realmente nesse sentido. Entendo o discurso da diretoria do Flamengo, iniciaram um trabalho no clube, respeitado, mas nós tínhamos um projeto. Abri toda situação possível, gostaria de ter permanecido. Sempre acreditei e confiei no trabalho. Um trabalho moroso, poucos técnicos gostam deste tipo de trabalho. Acho que proporcionamos chances a muitos deles. Abraçamos essa situação, de peito aberto, trabalhando no sentido de melhorarmos a equipe do Flamengo. Nas últimas rodadas do Brasileirão conseguimos encontrar o caminho.
Dorival chegou ao Flamengo em meio ao Brasileirão de 2012, em substituição a Joel Santana, que havia sido demitido. No total, ele comandou o time em 37 jogos, com 15 vitórias, 12 empates e 10 derrotas (aproveitamento de 51,3%).
Em 2013, o ex-comandante rubro-negro conseguiu campanha quase irretocável na primeira fase da Taça Guanabara (sete vitórias e um empate), mas acabou eliminado na semifinal, diante do Botafogo (2 a 0). A estreia na Taça Rio não foi animadora: derrota de virada para o Resende (3 a 2), no Engenhão.
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